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Hoje, adotamos dois dos métodos mais populares de análise de mercado para nossa oficina. Em uma das primeiras lições, eu informei inicialmente sobre a análise técnica e fundamental, mas hoje eu gostaria de ampliar um pouco esse tópico e fornecer os prós e contras de cada um desses métodos. No começo, informo que sou um defensor da análise técnica e baseio minhas transações principalmente nela. Não sou especialista em investir em eventos macroeconômicos, embora esteja bem ciente de quão lucrativo pode ser o uso do calendário econômico.
Análise técnica – Está investindo com a ajuda de todas as ferramentas técnicas à nossa disposição. Começando com indicadores e terminando com linhas de desenho no gráfico para nos ajudar a determinar a tendência. A vantagem da análise técnica é uma apresentação muito descritiva do mercado, o que facilita a compreensão da situação atual do mercado. Na minha opinião, se você é iniciante ou nunca investiu, a análise técnica é para você. Infelizmente, a desvantagem é que os indicadores são apenas o efeito do movimento dos preços. Muitas vezes, os resultados são calculados, o que significa que obtemos um sinal de transação potencial com um atraso considerável.
- Apresentação Descritiva do Mercado
- Oportunidade de encontrar oportunidades de investimento a qualquer momento
- Uma maneira fácil de verificar a eficácia das estratégias na história
- Os indicadores são derivados do preço
- Geralmente, a eficiência do índice é 50%, portanto você sempre precisa adicionar um pouco do seu conhecimento
Análise Fundamental – Neste caso, não estamos completamente interessados em nenhum indicador. Contamos apenas com informações que fluem da mídia pública. Ou seja, assistimos a notícias, lemos o que está acontecendo no Twitter e, acima de tudo, verificamos o calendário econômico. Encontramos eventos de peso variado – devemos nos interessar apenas por eventos marcados por três cabeças de touro ou aqueles cujo nível de “validade” é definido como “alto / alto”. Apenas esta informação tem um forte impacto no mercado.
A vantagem deste método é o tempo de resposta muito rápido. Podemos comprar ou vender o ativo logo após o anúncio das informações relevantes. Não há atraso aqui, como é o caso da análise técnica. A desvantagem, infelizmente, é que temos um número limitado de sinais potenciais dentro de um mês. E, claro, é muito mais difícil acompanhar as notícias, ler as declarações dos presidentes e, em geral, estar sempre atualizado. No entanto, isso deve ser feito e você pode realmente ganhar muito em uma transação, se soubermos o que fazer.
- No caso de uma transação bem sucedida, você pode realmente ganhar muito
- A capacidade de planejar a posição por muitos meses à frente
- Você precisa estar atualizado com o mercado
- É muito mais difícil verificar a eficácia
A diferença entre Análise Técnica e Análise Fundamentalista
Entenda a diferença entre análise técnica e análise fundamentalista e como elas podem ajudá-lo a investir melhor no mercado de ações e bolsa de valores.
Muito se fala das teorias de análise fundamentalista e análise técnica (gráfica) para tentar prever o comportamento dos preços das ações e identificar oportunidades de investimento. Diferente do que muitos dizem, as análises fundamentalista e a gráfica não são antagônicas, mas sim complementares.
Entender o funcionamento de cada uma dessas poderosas ferramentas serve para ajudar o investidor na hora de escolher uma ação e na hora de determinar a sua estratégia para investir no mercado financeiro. Mas então qual é, afinal, a diferença entre a análise fundamentalista e a análise técnica? Vamos começar com um pouco do conceito básico e da história dessas duas escolas.
A Análise Fundamentalista
A análise fundamentalista se configura com a mais tradicional das duas, sendo utilizada há mais tempo e considerada de mais confiança entre os analistas de mercado. Ela se compõe pelo conjunto de estudos e análises debruçados nos fundamentos macro e microeconômicos das empresas que operam no mercado.
Esta abordagem parte, portanto, de dados econômicos e financeiros provenientes do entorno econômico no qual a empresa atua e dos próprios resultados operacionais decorrentes de sua atividade para se medir como vai seu desempenho.
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Os conceitos básicos da Análise Fundamentalista remontam ao próprio início do estudo econômico e contábil. Não obstante, essa abordagem começou a ser utilizada com o foco de maximizar investimentos no mercado de capitais apenas no final do século XIX.
Um dos grandes expoentes dessa escola foi o economista Benjamin Graham (1894 – 1976), que além de estudar os fundamentos das empresas em seus próprios investimentos foi um grande organizador e acadêmico do arcabouço conceitual utilizado até hoje na Análise Fundamentalista.
Um de seus maiores discípulos é o multibilionário americano Warren Buffett, que é largamente reconhecido por ganhar muito dinheiro utilizando a Análise Fundamentalista em estratégias “buy and hold”, ou seja, avaliar empresas subvalorizadas no mercado, investir e esperar os lucros maximizarem e suas cotas valorizarem no médio-longo prazo.
A Análise Técnica
Já a Análise Técnica, ou Gráfica, caracteriza-se pelo conjunto de técnicas e estudos apoiados nos movimentos históricos nos preços de mercado dos ativos financeiros. As ferramentas gráficas e técnicas matemáticas que fazem parte desta abordagem buscam tentar prever os movimentos futuros nas cotações de títulos e ações, pares de moedas, índices, preços de commodities etc., negociados em mercado aberto.
Basicamente, os estudos gráficos realizados buscam sugerir padrões de comportamento nos preços de ativos voláteis e de difícil previsão e dedução matemática.
Entre os pais da Análise Técnica estão os americanos William Peter Hamilton (1867 – 1929) e Charles Dow (1851 – 1902), um dos fundadores da Dow Jones e do Wall Street Journal. Charles Dow formulou uma série de estudos que vieram a compor o âmago da Análise Técnica e que ficaram conhecidos como a Teoria de Dow.
O confronto das duas análises
Para a análise fundamentalista, existe uma diferença crítica entre o valor da empresa negociado em forma de preço de mercado, derivado das cotações de suas ações nas bolsas de valores, e o valor verdadeiro (ou potencial) da empresa. Esse valor é referido como valor intrínseco e reflete o verdadeiro preço da empresa a partir de suas premissas operacionais, indicadores macroeconômicos e expectativas de crescimento.
Assim, a Análise Fundamentalista busca mapear e mensurar os fundamentos econômico-financeiro-operacionais da empresa, como: receitas, custos, dívidas contraídas, investimentos efetuados etc. e procura avaliar como tais fatores pesam na atividade atual da empresa.
A partir deste estudo busca-se estimar como estes números irão crescer ao longo do tempo. Pode-se, portanto, projetar qual será o fluxo de caixa esperado das empresas – e, com este fluxo futuro, pode-se descontar uma taxa de juros e chegar a um valor presente da empresa. Esse é, para os analistas, o valor real da empresa, o valor intrínseco.
Além disso, existe uma série de outros indicadores financeiros que ajudam a avaliar como está a saúde financeira da empresa. Todos esses números derivam dos demonstrativos contábeis das empresas, e são fáceis de encontrar, pois são públicos. Veja alguns exemplos de indicadores utilizados para analisar a Petrobras (PETR4).
Podemos, com esses números e resultados, identificar oportunidades de investimento avaliar como andam financeiramente as empresas, comparar com outras do mesmo setor e por ai vai.
Na hora de escolher uma empresa para investir seu dinheiro, é muito importante fazer um estudo mínimo pra ver como anda o desempenho operacional e financeiro da empresa ver se ela tem potencial de gerar lucros no longo prazo. Se sua valoração estiver bem acima do preço de mercado, por exemplo, é esperado que o preço busque o valor intrínseco, o que fará seus investimentos valorizarem ao longo do tempo.
Já a análise técnica busca utilizar seu arsenal de indicadores e desenhos gráficos para identificar tendências, variabilidade, reversões e rompimentos nos movimentos dos preços. Assim, ao invés de analisar se a empresa está crescendo operacionalmente e se seu valor tenderá a crescer por isso, as técnicas gráficas buscam identificar um padrão de crescimento dos preços históricos a fim de identificar um bom momento para compra e venda dos ativos.
Abaixo, vemos um exemplo simples de uma análise elaborada com o Andrew’s Pitchfork para mostrar um constante crescimento no Índice Bovespa (IBOV). O Andrew´s Pitchfork nada mais é que uma ferramenta de desenho que busca traçar canais de tendência controlando a amplitude de variação dos preços a fim de identificar oportunidades de compra e venda.
Os recursos da Análise Gráfica também podem ser empregados, por exemplo, como alerta para deixar uma posição, o que é chamado de stop-loss. Algumas figuras e movimentos particulares dos preços podem indicar que seu investimento está caindo abaixo de um normal suportável o que pode ajudar como alerta para se desfazer da posição e evitar prejuízos mais intensos.
Assim, a análise gráfica, por poder ser aplicada a qualquer frequência dos gráficos dos preços e em qualquer corte temporal pode ajudar a montar estratégias de compra e venda. Tanto para obter lucros ou minimizar perdas, seja qual for o movimento dos preços (queda, alta, estáveis).
Conclusão
Como vimos, o arcabouço conceitual e o arsenal de ferramentas das duas abordagens são vastos e apresentam diferenças cruciais. Apesar das escolas terem origens e conceitos distintos e seu emprego ser muito diferente, as duas se debruçam sobre o mesmo problema: como maximizar seus investimentos e evitar perdas no mercado de capitais.
A grande diferença entre as duas vertentes, além das diferenças conceituais apresentadas, vem do foco que o próprio investidor deseja dar para seus investimentos.
Um investidor que deseja utilizar o mercado de capitais para guardar seu dinheiro, como uma alternativa às formas tradicionais de poupança, deve utilizar a análise fundamentalista para avaliar se as empresas em que está investindo têm futuro, ou seja, se vão gerar lucros no longo prazo que façam valorizar suas cotas.
Já para o investidor que deseja ganhar dinheiro fazendo operações de compra e venda mais no curto prazo, ou até no intraday (durante o dia), os fundamentos ficam muito aquém de explicar os movimentos nos preços. Por isso, neste foco é indicado adotar-se técnicas básicas de análise gráfica para garantir um bom retorno, ou ao menos minimizar perdas.
A análise técnica arma o investidor com mais munição para enfrentar as oscilações de curto-prazo no mercado e montar diversas estratégias de compra e venda, ao invés da estratégia buy and hold advinda da análise fundamentalista.
Deve-se manter em mente que utilizar as técnicas gráficas para montar inúmeras operações de compra e venda no curto prazo pode, realmente, maximizar seu retorno, mas também existem altos custos de transação (como a taxa de corretagem) e tributários, visto que a taxação para investimentos em períodos curtos é maior.
Além disso, as duas exigem conhecimento e estudo de quem quiser aprendê-las. Você vai demorar um tempo para se tornar um Warren Buffet ou um Charles Dow! Mas é só ter vontade de aprender e apreço por seus investimentos que tudo fica mais fácil.
Análise técnica e análise fundamentalista: quais as diferenças
Teorias ajudam a prever o comportamento de uma ação. Entenda como se beneficiar de cada uma delas
- Antes de começar a investir, é preciso refletir sobre o seu perfil e objetivos de investimento
- Ter uma estratégia clara na hora de investir é fundamental para alcançar bons retornos
- As duas teorias podem ser complementares para a formação da sua carteira
O que este conteúdo fez por você?
Ao contrário do que muitos pensam, o mercado de ações não é uma grande roleta. Para aplicar seu dinheiro com qualidade e obter retornos consistentes, o investidor precisa de uma estratégia clara na hora de investir, que reflita seu perfil e seus objetivos.
Leia também
Com o intuito de se antecipar ao mercado, os especialistas em investimentos costumam fazer uso de duas abordagens teóricas para prever o comportamento dos papéis, chamadas de análise técnica (ou gráfica) e análise fundamentalista .
Análise fundamentalista: o que está por trás do preço da ação
Um dos grandes desafios da análise fundamentalista é determinar o preço “justo” ou “ideal” para cada ação. É a partir dessa definição que os analistas vão ponderar se determinado papel é atrativo ou não.
Como saber se uma ação é atrativa
Para chegar a esse valor, os analistas observam os fundamentos da empresa emissora da ação, como resultado operacional, receita, fluxo de caixa, endividamento e o próprio contexto em que ela se encontra: o mercado onde atua e o cenário econômico do país, olhando para dados como crescimento do PIB, inflação e juros.
Por que usar a análise fundamentalista
A análise fundamentalista costuma ser usada para aplicações de longo prazo, quando o investidor se preocupa menos com as oscilações do mercado e mais com a valorização do ativo rumo ao preço desejado.
O olhar atento aos fundamentos foi responsável por construir grandes fortunas ao redor do mundo. O caso mais famoso é o do megainvestidor Warren Buffett, que acumulou um patrimônio bilionário ao identificar ações descontadas, com um valor bem abaixo do preço considerado “justo”. No Brasil, Luiz Barsi é o grande expoente dessa escola.
Análise técnica: como o preço da ação varia ao longo do tempo
A análise técnica estuda o comportamento do preço de determinada ação ao longo do tempo, de maneira gráfica – sem olhar para os fundamentos da companhia.
Observando variáveis como oscilação histórica do papel e volume de negociações na Bolsa, os operadores buscam o momento certo da compra, para aproveitar tendências de alta.
Por que usar a análise técnica
Essa estratégia é mais empregada em operações de curto prazo, que visam lucros imediatos, como no day trade. Em intervalos de tempo reduzidos, entender a dinâmica do sobe e desce do mercado é mais importante do que conhecer os fundamentos, que podem demorar para se espelhar no preço da ação.
As análises técnica e fundamentalista podem ser usadas juntas
Apesar das diferenças, o investidor não precisa, necessariamente, escolher uma das abordagens e segui-la a ferro e fogo. Mesmo que ele tenha ações pensando no futuro, usando o método fundamentalista, é possível usar a análise técnica para identificar oportunidades interessantes em determinado momento, que aumentem a rentabilidade da carteira.
Além disso, alguns profissionais optam por misturar as duas análises em suas respectivas estratégias, utilizando a fundamentalista para buscar ações com potencial de crescimento no longo prazo e a técnica para identificar o melhor momento de compra, quando o papel já mostra tendência de alta.
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